Projeto Interlocuções | Mulheres nos acervos

O projeto “Interlocuções | Mulheres nos Acervos”, contemplado pelo Edital FAC DIGITAL RS 2020, desenvolverá uma série de 3 encontros virtuais através da plataforma ZOOM. Nesses encontros, as curadoras e pesquisadoras do projeto Mulheres nos Acervos irão estabelecer diálogos com 3 artistas convidadas – Mitti Mendonça, Ué Prazeres e Renata Sampaio – pensando nas relações que suas trajetórias, pesquisas e produções provocam frente aos atuais cenários artístico, político e social.

Programação:

Encontro 1 | 15 de setembro de 2020, às 18h
Conversa com Mitti Mendonça
https://www.instagram.com/mao.negra

Encontro 2 | 22 de setembro de 2020, às 18h
Conversa com Ué Prazeres
https://www.instagram.com/potencianaobinaria

Encontro 3 | 29 de setembro de 2020, às 18h
Conversa com Renata Sampaio
https://www.instagram.com/renatasampaio.arte

Inscrições gratuitas pelo link: http://abre.ai/interlocucoes

Sobre as artístas convidadas:

Mitti Mendonça
Artista têxtil e ilustradora. Em 2017, criou o selo Mão Negra Resiste, para alinhavar o bordado, que circula há quase 100 anos entre as mulheres da família. Usufrui das técnicas desenho, bordado e arte digital. Seus trabalhos abordam as poéticas negras, a memória, o afeto e ancestralidade. Atua nos circuitos de Feiras de Arte Impressa e de exposições. Em âmbito nacional, teve trabalhos expostos no Goethe-Institut  e Pinacoteca Ruben Berta (Porto Alegre), Valongo Festival Internacional da Imagem (Santos-SP) e, no exterior, na Casa do Brasil de Lisboa, Portugal. E em 2020, venceu o 2º lugar do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea. É natural de São Leopoldo-RS, onde reside e tem seu ateliê.

Ué dos Prazeres
A  artista desenvolve uma pesquisa artística sob o eixo decolonial e perspectivas da América Latina. Constrói por meio desta uma possibilidade epistêmica alicerçada pelo campo da imaginação política, como partida para compreender os fenômenos que constituem a colonialidade, esta como elemento constitutivo do padrão mundial de poder e a dimensão simbólica desse processo de imposição subjetiva. É acadêmica de Artes Visuais pela Universidade Federal do Paraná e atua como curadora independente. Foi crítica de arte no circuito universitário da Bienal de Internacional de Curitiba. 

Renata Sampaio
Artista, educadora e curadora independente. Formada em Artes Cênicas pela UNIRIO, trabalha com diversas linguagens, tendo a performance e a videoarte como principais. Sua produção se relaciona a temas ligados ao corpo negro feminino, território e intimidade. Possui 15 anos de experiência com arte-educação, destacando-se sua participação na coordenação do educativo das duas últimas edições da Bienal do Mercosul. Atualmente é coordenadora educativa da 3° edição de Frestas – Trienal de Artes.